segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Arquimedes, o adolescente e o revólver.

Meu avô dizia: "Escrever livros não dá dinheiro, meu neto. O melhor é você pegar no cabo da enxada e largar esse lápis.". Claro que discordo do meu avô, embora afirmo que os escritores (e outros tipos de artistas) recebem muito pouco em troca de suas valiosíssimas obras.

Vejam só, a Grécia, berço da democracia, cambaleando moribunda à beira de um abismo financeiro. Democratas e socialistas digladiando para definir a soberania de seus ideais, "leiloam" as ruínas gregas na esperança de que apareça um Arquimedes mergulhado em uma banheira exclamando "Eureka!" e colocando termo à crise financeira. A Alemanha ainda não explicou aos compatriotas como vai participar desse "Holocausto financeiro" ou quais suas bondosas intenções. Berço de tantos filósofos e cientistas políticos, sucumbe à armadilha da comunidade Europeia e aos caprichos do Euro.

Aqui na "Terra Brasilis" discute-se a possibilidade de enviar "Joãozinho" e "Mariazinha" para a prisão antes da idade até então estabelecida por lei. A redução da maioridade penal viria justificar uma punição mais severa àqueles menores que dançam e sapateiam, zombando, diante dos distritos policiais o carnaval de impunidade aos crimes cometidos e infelizmente "amparados" pela impossibilidade de serem enviados à prisão ou seria uma "injustiça social" praticada contra alguns jovens que não frequentaram a escola e não nasceram em berço esplêndido? No entanto "Pedrinho" também é menor, filho de pais muito pobres, sem recursos financeiros, sem videogames, sem roupas de grife, etc., e a lei da maioridade penal não o afetará em absolutamente nada, haja vista que frequenta a escola, estuda e não trilha o caminho da marginalidade.

Em Atenas e toda a Grécia a população está refém de uma moeda forte que exige lastros financeiros firmes e um PIB suficientemente grande para suportá-la. Aqui em "Terra Brasilis" o cidadão clama por andar armado, reivindicando a possibilidade de portar uma arma para se defender quando necessário e que as mesmas não sejam privilégio dos bandidos que há tempos não respeitam muros, cercas elétricas, abordam cidadãos em seus veículos e nas ruas em plena luz do dia, pois sabem que não encontrarão resistência porque somente eles, bandidos, estão armados. 

O Brasil já está de "mãos ao alto" diante da criminalidade, inflação, corrupção e da falta de decoro dos nossos dirigentes políticos. Não temos “Euro$” mas o precipício diante de nós não é menor. Se o Minotauro é a esperança da Grécia, por aqui, só o Cristo Redentor pode nos salvar.


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