Arquimedes, o
adolescente e o revólver.
Meu avô dizia: "Escrever livros
não dá dinheiro, meu neto. O melhor é você pegar no cabo da enxada e largar
esse lápis.". Claro que discordo do meu avô, embora afirmo que os
escritores (e outros tipos de artistas) recebem muito pouco em troca de suas
valiosíssimas obras.
Vejam só, a Grécia, berço da
democracia, cambaleando moribunda à beira de um abismo financeiro. Democratas e
socialistas digladiando para definir a soberania de seus ideais,
"leiloam" as ruínas gregas na esperança de que apareça um Arquimedes
mergulhado em uma banheira exclamando "Eureka!" e colocando termo à
crise financeira. A Alemanha ainda não explicou aos compatriotas como vai
participar desse "Holocausto financeiro" ou quais suas bondosas intenções.
Berço de tantos filósofos e cientistas políticos, sucumbe à armadilha da
comunidade Europeia e aos caprichos do Euro.
Aqui na "Terra Brasilis"
discute-se a possibilidade de enviar "Joãozinho" e
"Mariazinha" para a prisão antes da idade até então estabelecida por
lei. A redução da maioridade penal viria justificar uma punição mais severa
àqueles menores que dançam e sapateiam, zombando, diante dos distritos
policiais o carnaval de impunidade aos crimes cometidos e infelizmente
"amparados" pela impossibilidade de serem enviados à prisão ou seria
uma "injustiça social" praticada contra alguns jovens que não
frequentaram a escola e não nasceram em berço esplêndido? No entanto
"Pedrinho" também é menor, filho de pais muito pobres, sem recursos
financeiros, sem videogames, sem roupas de grife, etc., e a lei da maioridade
penal não o afetará em absolutamente nada, haja vista que frequenta a escola,
estuda e não trilha o caminho da marginalidade.
Em Atenas e toda a Grécia a população
está refém de uma moeda forte que exige lastros financeiros firmes e um PIB
suficientemente grande para suportá-la. Aqui em "Terra Brasilis" o
cidadão clama por andar armado, reivindicando a possibilidade de portar uma
arma para se defender quando necessário e que as mesmas não sejam privilégio
dos bandidos que há tempos não respeitam muros, cercas elétricas, abordam
cidadãos em seus veículos e nas ruas em plena luz do dia, pois sabem que não
encontrarão resistência porque somente eles, bandidos, estão armados.
O Brasil já está de "mãos ao
alto" diante da criminalidade, inflação, corrupção e da falta de decoro
dos nossos dirigentes políticos. Não temos “Euro$” mas o precipício diante de
nós não é menor. Se o Minotauro é a esperança da Grécia, por aqui, só o Cristo
Redentor pode nos salvar.
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