quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Reaja...


Quando o pensamento aponta e conta,
entre cada batida, histórias para si mesmo dormir
eis que se avulta no vil pranto ao partir
a lágrima do sentimento que ali não se encontra

Deita a saudade em cama de espinhos
da roseira que plantastes em tu'alma
e sorri da chaga aberta que não se acalma
na colheita que fizestes à beira do caminho

Não contentes tu com migalhas de amor
nem condenes teu coração, de amor, ao jejum
pois que o verbo amar não é lugar comum
que tampouco se conjuga com a tua dor

Mas levanta-te, pois que chega a aurora,
desenhe um sorriso na máscara do teu rosto
e não te esqueças, do beijo, o gosto
e acompanhe, de vez, o féretro do pranto de outrora.

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